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16 de outubro de 2023Você já parou para pensar sobre o que seria ética no marketing de influência? Para aqueles que ainda acreditam que a internet é “terra de ninguém”, estão muito enganados sobre a atual dimensão de regulamentos para compartilhar conteúdos.
Atualmente, observa-se um aumento notável no número de denúncias contra influenciadores e anunciantes, uma tendência que tem se manifestado de forma exponencial nos últimos anos.
Esse fenômeno reflete a rápida evolução dos novos formatos de publicidade nas mídias sociais, uma realidade que tem desafiado as estruturas tradicionais de regulamentação.
Nesse contexto, a ética no Marketing de influência vem como uma ferramenta para reduzir as ocorrências de práticas prejudiciais neste ramo.
O crescimento do Marketing de Influência
O marketing de influência está em constante crescimento e, de acordo com uma pesquisa da Oberlo, 93% das marcas usam o marketing de influência em suas campanhas.
Esse crescimento pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo o aumento do uso das redes sociais, mudanças no comportamento do consumidor e o reconhecimento do valor das parcerias com influenciadores.
A popularização das redes sociais, como Instagram, TikTok, Kwai e YouTube proporcionaram um ambiente propício para o crescimento do marketing de influência.
Essas plataformas oferecem um alcance massivo e uma maneira eficaz de os influenciadores se conectarem diretamente com seu público.
Também não podemos nos esquecer que os consumidores estão cada vez mais céticos em relação à publicidade tradicional.
Ou seja, vivemos em um cenário em que tendem a confiar mais nas recomendações de pessoas que conhecem e admiram, como influenciadores, em vez de anúncios pagos.
Isso torna a estratégia reconhecida e importante no mercado, sendo esta uma estratégia valiosa para as marcas que buscam construir confiança e credibilidade com seu público.
O papel dos influenciadores digitais
Os influenciadores digitais possuem grande poder no marketing e nas mídias sociais, sendo eles capazes de construir relacionamentos autênticos com seu público.
Eles compartilham suas experiências, opiniões e estilo de vida, criando assim uma conexão emocional com seus seguidores.
Para ter uma relevância real, para além daqueles que publicam conteúdos virais, influenciadores sólidos são aqueles que criam conteúdo de alta qualidade que ressoa com seu público.
Isso é feito por meio da geração de informações que são realmente atraentes e relevantes para seus seguidores.
Dessa forma, influenciadores passam a possuir um alcance significativo em suas plataformas, aumentando a conscientização sobre marcas, causas sociais e questões específicas.
Práticas éticas no Marketing de Influência
As práticas éticas são fundamentais no marketing de influência para manter a confiança dos seguidores e garantir a integridade das marcas e dos influenciadores.
Como citamos logo no início desse post, muitas denúncias vêm sendo feitas para casos em que o senso ético é extrapolado.
Por isso, é necessário seguir ao menos os requisitos mínimos para que o influenciador não se torne um desserviço para a sociedade.
Transparência e divulgação de patrocínio
É de grande relevância que os influenciadores revelem de forma clara e explícita quando estão sendo pagos para promover produtos ou serviços.
Sabe aquelas hashtags como #publi, #ad, ou #parceria que você vê no final do post?
É exatamente sobre isso que estamos falando!
Outra maneira de deixar claro que é um conteúdo patrocinado é por meio da declaração pública do influenciador, no próprio texto ou vídeo.
Autenticidade e credibilidade
Os influenciadores devem ser autênticos em suas recomendações e isso deve ser feito com a promoção de produtos ou serviços que eles realmente acreditam ou que encaixam com seu público-alvo.
Também é fundamental manter a credibilidade, já que isso é necessário para a longevidade da carreira do influenciador.
Respeito pelas diretrizes e regulamentos
Os influenciadores devem estar cientes das regulamentações e diretrizes estabelecidas por órgãos reguladores, aqui no nosso caso a CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).
Você pode acessar o Guia de publicidade para influenciadores digitais.
O não cumprimento dessas diretrizes pode resultar em sanções legais e danos à reputação.
Estudos de caso e exemplos de sucesso
Assim como existem muitos exemplos de campanhas de influenciadores brasileiros que possuem abordagens negativas, existe um mundo de campanhas com uma abordagem ética.
Vejamos aqui sobre dois exemplos delas:
Campanhas de influenciadores com abordagem ética
Em 2020, o comediante e influenciador Whindersson Nunes iniciou uma campanha para arrecadar fundos e auxiliar na construção de um hospital no Piauí para atender pacientes com COVID-19.
Não só ele, outros influenciadores digitais entraram nessa onda de divulgação de campanhas que ajudou a mobilizar recursos significativos e conscientizou sobre a importância do combate à pandemia.
Outro exemplo é do apresentador Marcos Mion, que tem sido um defensor da conscientização sobre saúde mental.
Ele compartilha sua própria experiência com autismo, com o seu filho Romeo Mion e promove campanhas para desestigmatizar questões relacionadas à saúde mental, incluindo depressão e ansiedade.
Um grande resultado disso é que, em 2020, foi sancionada a Lei 13.977 que estabelece a emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA).
A norma possui o nome de Romeo Mion, filho do ator e apresentador.
Consequências de práticas antiéticas
A exposição de práticas antiéticas pode resultar em danos significativos à reputação tanto dos influenciadores quanto das marcas.
Práticas antiéticas, como a falta de transparência na divulgação de parcerias pagas, podem violar regulamentações e diretrizes estabelecidas por órgãos reguladores, como o CONAR.
Quando os seguidores descobrem essas ações, muitos podem optar por deixar de seguir o influenciador, resultando em uma perda de audiência e engajamento.
Isso afeta diretamente a capacidade do influenciador de influenciar e de atrair marcas para parcerias futuras.
Por fim, a implementação de regulamentações no mercado, podemos antecipar resultados positivos em duas frentes cruciais no que diz respeito a ética no marketing de influência.
Espera-se que haja uma redução significativa no volume de reclamações apresentadas ao CONAR, o que demonstra o compromisso de todos os envolvidos em manter os padrões éticos e legais em alta.
A expectativa mais alta é de que o consumidor não seja mais enganado ao se deparar com mensagens que, de forma sutil, mesclam a autopromoção do comunicador e a publicidade velada do anunciante.
Consequentemente, os usuários da internet poderão confiar em um ambiente digital onde a linha entre o conteúdo genuíno e a publicidade é claramente definida.
Isso permite que as pessoas passem a fazer escolhas informadas e construa relacionamentos mais autênticos com as marcas.
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